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O caçador habilitado
Grimm Märchen

O caçador habilitado - Contos de fadas dos Irmãos Grimm

Tempo de leitura para crianças: 17 min

Houve, uma vez, um rapaz que aprendera o ofício de serralheiro. Certo dia, disse ao pai que agora, sabendo trabalhar, queria ganhar o pão de cada dia e conhecer o mundo.

– Está bem, – disse o pai – nada tenho a opor. Deu-lhe algum dinheiro para a viagem e o rapaz foi de um lugar para outro à procura de trabalho. Passou assim um pouco de tempo, depois perdeu o gôsto pelo ofício e pensou em abandoná-lo; ficou com vontade de tornar-se caçador. Ia perambulando à toa, quando encontrou um caçador vestido de verde, que lhe perguntou de onde vinha e para onde ia. O rapaz respondeu-lhe que era serralheiro de profissão, mas que já não gostava dèsse ofício e deseja-
va tornar-se caçador. Não querería êle recebê-lo como aprendiz? – Oh, se quiseres vir comigo, vem! – respondeu o homem vestido de verde. O rapaz acompanhou-o, ficou trabalhando para êle durante alguns anos e aprendeu o ofício de monteiro. Depois quis tentar a vida novamente; como pagamento do trabalho, o caçador deu-lhe apenas uma espingarda, a qual, porém, possuia o poder de acertar em qualquer alvo. O rapaz despediu-se e foi andando; chegou a uma grande floresta, tão grande que não se podia ver-lhe o fim num dia. Portanto, ao anoitecer, êle trepou numa árvore bem alta a fim de se precaver contra as feras. Mais ou menos à meia-noite, pareceu-lhe ver uma luzinha brilhando ao longe; olhou atentamente através dos galhos para certificar-se de onde vinha. Mas, para marcar a direção da luz, atirou o chapéu que o orientaria ao descer da árvore. Depois desceu, foi direito aonde estava o chapéu, tornou a pô-lo na cabeça e seguiu em linha reta para o lado da luzinha. Quanto mais andava, maior se tomava a luz e, ao aproximar-se mais, viu que era uma enorme fogueira, ao redor da qual estavam sentados três gigantes assando um boi no espêto. Um dêles disse:

– Quero provar se a carne já está cozida. Arrancou um pedaço e ia pô-lo na bôca, quando o
caçador lho tirou da mão, com um tiro. – Veja só, – exclamou o gigante – o vento me carregou a carne. Pegou outro pedaço e estava para ferrar-lhe os dentes, quando o caçador tornou a tirar-lho; então, o gigan-
te deu uma botefada no que lhe estava sentado perto, dizendo:

– Por que me tiras os pedaços de carne da mão? – Não fui eu! Eu não tirei nada! – exclamou o segundo gigante. – Deve ter sido provàvelmente um tiro de espingarda. O gigante pegou um terceiro pedaço de carne, mas nem mesmo chegou a apertá-lo com os dedos e o caçador se apoderava dêle como das outras vezes. Então os três gigantes disseram:

– Este deve ser um bom atirador, se consegue levar-te a carne da bôca; um assim nos poderia ser muito útil. E chamaram:

– Vem cá, atirador; vem sentar conosco perto do fogo e come à vontade, não te faremos mal algum. Se porém não vieres e te agarrarmos à fôrça, estarás perdido. O rapaz foi-se aproximando e explicou que era um caçador habilitado; qualquer alvo que apontasse com sua espingarda, acertaria sem falhar. Os gigantes perguntaram-lhe se queria ficar com êles que não se arrependería. E contaram-lhe que defronte da floresta havia um grande lago, e, além dêsse lago, uma tórre, dentro da qual estava uma princesa que êles queriam raptar. – Pois bem, dito e feito! – respondeu o rapaz. Os gigantes acrescentaram:

– Há, porém, uma dificuldade. Lá na tôrre está um cãozinho que se põe a latir furiosamente assim que se aproxima alguém, por isso não podemos entrar, pois
com seu latido acorda todo o pessoal do castelo; serias capaz de matar êsse cãozinho? – Claro que sim, é apenas uma brincadeira para mim. Em seguida meteu-se num barquinho, atravessou o lago, e, já estava chegando à outra margem, quando chegou o cãozinho correndo; antes que abrisse a bôca para latir, já o caçador atirava nêle com a sua espingarda, prostrando-o morto. Vendo isso, os gigantes ficaram alegríssimos e pensavam que já tinham a princesa nas mãos. Mas o caçador quis antes ver o que se passava lá; mandou os gigantes esperar fora até que os chamasse. Depois penetrou no castelo, onde reinava silêncio absoluto e tudo dormia. Abriu a porta da primeira sala e viu pendurada na parede uma espada de prata maciça, por cima da qual havia uma estréia de ouro e o nome do rei; sôbre uma mesa ao lado havia uma carta lacrada, que êle abriu para ver o que continha. Na carta estava escrito que, quem possuísse essa espada de prata, podia matar tudo o que lhe aparecesse na frente. O rapaz retirou a espada da parede e prendeu-a no cinto, depois continuou a inspeção. Chegou a uma sala, onde viu a princesa dormindo; era tão linda que êle ficou parado a contemplá-la, sem respirar, e pensando:

– Como poderei dar uma criatura inocente e tão maravilhosa às mãos daqueles gigantes ferozes, movidos pelo pior instinto? Correu os olhos para todos os lados e viu debaixo da cama um par de chinelos; no direito estava bordado o nome do pai, encimado por uma estréia, e, no esquerdo, o nome da princesa, também encimado por uma estréla
A princesa trazia nos ombros um belo fichu de sêda bordado a ouro, e no canto direito do fichu estava o nome do pai e no esquerdo o nome dela, também bordado a ouro. O caçador pegou uma tesoura e cortou a ponta do canto direito e guardou no bôlso; fêz o mesmo com o chinelo direito, aquêle com o nome do rei. Enquanto isso a jovem continuava adormecida, bem agasalhada na sua camisola. O rapaz cortou um pedacinho da camisola e guardou-o junto às outras coisas, mas fêz tudo isso sem tocar sequer de leve na jovem. Depois, foi-se embora, deixando a môça dormir tranqüilamente, e, ao chegar à porta, viu os gigantes lá fora à sua espera, certos de que êle lhes traria a princesa. Mas o rapaz mandou que entrassem no castelo que teriam a princesa nas mãos, só que não lhe era possível abrir-lhes a porta: êles teriam que entrar por um buraco lá existente. O primeiro gigante se aventurou e enfiou a cabeça pelo buraco, procurando entrar no castelo; o caçador, mais que depressa, agarrou-o pelos cabelos, enrolou-os firmemente na mão puxando bem a cabeça; depois, com um golpe certeiro da espada de prata, decepou-a. Feito isto, puxou o corpo do gigante para dentro. Depois chamou o segundo e fêz a mesma coisa com êle, e assim também com o terceiro, ficando muito satisfeito por ter livrado a princesa de cair nessas mãos inimigas. Cortou as três línguas, guardou-as na mochila e pensou: „Agora volto para a casa de meu pai e lhe mostrarei o que já fiz; depois vou correr mundo; a sorte que Deus me destina, não pode falhar.“

Enquanto isso, no castelo, o rei acordou c viu os três gigantes mortos. Foi ao quarto da filha, despertou-a e perguntou quem os teria matado; ela respondeu:

Não sei, meu querido pai; eu estava dormindo. A princesa levantou-se e quis calçar os chinelos, mas não achou o pé direito; havia desaparecido. Olhou para o fichu e viu que fôra cortado e faltava o canto direito; olhou para a camisola e viu que faltava um pedacinho. Então o rei mandou reunir tôda a côrte, os soldados e todos os vassalos, perguntando a todos quem tinha matado os gigantes e libertado sua filha. Entre os soldados do rei, havia um comandante cego de um ôlho e feio como a fome, o qual logo se apressou a dizer que fôra êle. Então o rei disse que se realmente era êle o autor dessa façanha, como recompensa teria sua filha por esposa. Mas a jovem exclamou:

– Querido paizinho, antes de casar com êsse tipo, prefiro ir pelo mundo a fora, até onde me levarem as pernas. O rei, então, disse que, se não queria casar com o comandante, tinha que despojar-se de seus atavios reais e vestir uma simples roupa de camponesa, e ir para a casa do oleiro, vender utensílios de barro. A princesa assim fêz. Despojou-se de seus adornos reais e foi à casa do oleiro pedir a crédito alguns utensílios, prometendo pagar-lhos logo que os tivesse vendido. O rei ordenara-lhe que se postasse numa esquina para vender suas coisas, depois mandou que algumas carroças passassem por lá, em cima das vasilhas, e quebrassem tudo em mil pedaços. Portanto, quando a princesa tinha arrumado os utensílios de barro, na esquina, para os vender, passaram as carroças e esmigalharam tudo. Ela prorrompeu em soluços, dizendo:

– Ah, meu Deus, como poderei pagar o oleiro? Com esta atitude, o rei queria obrigá-la a casar com
o comandante; mas ela voltou novamente ao oleiro e pediu que lhe cedesse mais alguma coisa para vender. O oleiro disse que não, devia pagar antes o que já havia levado. Então a princesa foi ter com o pai, chorando e soluçando, e disse que queria ir-se embora pelo mundo. – Bem, – respondeu o rei – mandarei construir para ti uma casinha na floresta, e lá ficarás pelo resto da vida. Terás de fazer comida para quem bater à tua porta, seja lá quem fôr, mas sem aceitar nunca dinheiro. Assim que a casinha ficou pronta, pregaram no alto da porta uma tabuleta com as seguintes palavras: „Hoje de graça, amanhã a dinheiro.“

A princesa ficou lá muito tempo; logo se propalou a notícia de que uma jovem na floresta dava comida de graça, tal como dizia a tabuleta pregada na sua porta. A notícia chegou também aos ouvidos do caçador, que logo pensou: „E‘ o de que estás precisando, pobre e sem vintém como és.“

Com a espingarda e mochila, dentro da qual guardava cuidadosamente tudo o que trouxera do castelo, como prova de sua estada lá, dirigiu-se para a floresta e não tardou a encontrar a casinha com a tabuleta: „Hoje de graça, amanhã a dinheiro.“ Com a espada que tirara do castelo, balançando ao lado, a mesma que decepara as cabeças dos gigantes, êle entrou na casinha e pediu comida. Contemplava com vivo prazer aquela linda jovem, tão linda como o sol; e ela fêz-lhe muitas perguntas, entre outras:

– De onde vens e para onde vais? – Ando a correr mundo – respondeu êle. A jovem, então, perguntou-lhe onde havia achado aquela espada, na qual estava gravado o nome de seu pai. Êle, muito admirado, perguntou se ela era filha do rei. – Sim, – respondeu ela. – Pois, com esta espada, matei três gigantes, por isso guardo-a como lembrança. Para provar que dizia a verdade, abriu a mochila e mostrou-lhe as três línguas, o chinelo, a ponta do fichu e o pedacinho da camisola. No auge da alegria, a princesa exclamou que êle era o seu salvador. Então combinaram ir juntos à presença do rei. Lá o pai acompanhou os dois até ao quarto da jovem, que lhe disse ser êsse caçador o que havia matado os gigantes e libertado a ela do sono. Vendo tôdas as provas, o rei não pôde duvidar. Contudo, disse, gostaria de saber como se haviam passado as coisas; depois lhe daria a filha por esposa, o que proporcionou grande prazer à princesa. O rei mandou que vestissem o jovem como fidalgo estrangeiro e ordenou um grande banquete em sua honra. Na mesa, o comandante sentou-se à esquerda da princesa e o caçador à direita; o comandante estava persuadido de que era realmente um fidalgo estrangeiro que viera de visita. Depois de se terem regalado com boas comidas e boas bebidas, o rei disse ao comandante que gostaria de vê-lo decifrar um enigma. O enigma era o seguinte:

„Se um indivíduo afirmasse ter matado três gigantes e alguém lhe pedisse para ver as três línguas dêles, e o indivíduo fôsse forçado a constatar que nas cabeças dos
gigantes não estavam mais as línguas, como êle se sairia dêsse embaraço?“

O comandante respondeu prontamente:

– Talvez nunca as tiveram! – Nada disso, – replicou o rei – todo animal, racional ou irracional, tem sua língua. E perguntou, ainda, que castigo merecería o tal indivíduo, depois de provada a sua mentira. O comandante respondeu tranqüilamente:

– Merecería ser estraçalhado vivo. Então, o rei exclamou:

– Pronunciaste tua própria sentença. E, sem demora, o comandante foi atirado à prisão e esquartejado, enquanto a princesa casava com o caçador. Algum tempo depois, o rapaz foi buscar seus pais e trouxe-os para o castelo, onde viveram todos em doce harmonia e felicidade. E quando o rei faleceu, o rapaz sucedeu-o no trono.

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Antecedentes

Interpretações

Língua

„O Caçador Habilitado“ é um conto fascinante dos Irmãos Grimm que aborda temas de coragem, justiça e sorte. A narrativa começa com um jovem serralheiro que se cansa de seu ofício e decide se aventurar pelo mundo, sonhando em se tornar um caçador. Em sua jornada, ele encontra um caçador vestido de verde que o aceita como aprendiz, e o jovem aprende a arte da caça, ganhando uma espingarda mágica que nunca erra o alvo.

A história ganha um ar de aventura quando o jovem, agora um caçador habilidoso, chega a uma floresta e encontra três gigantes tentando assar um boi. Com sua habilidade de tiro, ele atrapalha os planos dos gigantes de forma astuta e conquista a confiança deles, que o convidam para um plano arriscado — capturar uma princesa em uma torre além de um lago. Com sua precisão infalível, o rapaz elimina o cãozinho de guarda sem dificuldades e entra no castelo. No entanto, ao encontrar a princesa dormindo, decide protegê-la ao invés de entregá-la aos gigantes.

Com inteligência, o caçador engana os gigantes, eliminando-os um a um e guardando provas de sua vitória. Entretanto, ao retornar ao castelo do rei, um comandante falso reivindica o feito como seu, levando a princesa a uma situação difícil, onde recusa casar-se com ele e acaba isolada na floresta.

A narrativa culmina em um reencontro entre a princesa e o verdadeiro herói, o caçador. O rei, ao descobrir a verdade através das provas guardadas pelo rapaz, honra-o com a mão da princesa. O comandante impostor é punido por sua mentira, enquanto o caçador e a princesa vivem felizes, com o jovem eventualmente assumindo o trono após a morte do rei.

Este conto dos Irmãos Grimm ilustra o triunfo da verdade e justiça, onde o verdadeiro heroísmo é reconhecido e recompensado, enquanto a desonestidade é severamente punida. É uma narrativa rica em imaginação, com um protagonista que, através de coragem e inteligência, alcança seu lugar legítimo ao lado de sua amada princesa.

„O Caçador Habilidoso“ é um conto fascinante dos Irmãos Grimm que envolve temas clássicos de contos de fadas, como bravura, traição e justiça, mas que também permite diferentes interpretações e lições. Vamos explorar algumas dessas possíveis interpretações e as lições subjacentes que poderíamos tirar da história:

A Importância da Habilidade e Competência: O protagonista começa como serralheiro, um trabalho respeitável, mas que não o satisfaz. Ao buscar se tornar um caçador, ele adquire uma habilidade excepcional de tiro graças a um mentor misterioso, simbolizando a importância da competência e do aperfeiçoamento profissional.

Moralidade e Abnegação: Quando o caçador se depara com a princesa adormecida, ele escolhe protegê-la dos gigantes em vez de entregar sua inocência às criaturas malignas. Este ato de abnegação e proteção mostra uma moralidade inerente, presente mesmo diante da possibilidade de ganho pessoal.

Engano e Justiça: O comandante cego tenta se apropriar de um feito heroico que não realizou, simbolizando a natureza enganadora do falso heroísmo. A justiça é feita quando sua mentira é exposta e ele paga o preço de sua arrogância. Isso enfatiza a ideia de que a verdade e a integridade prevalecerão eventualmente.

Os desafios do Destino e da Persistência: A vida do herói não é fácil; ele enfrenta desafios, tentações e ameaças, mas persiste. A recompensa por sua persistência e coragem é a mão da princesa em casamento e eventualmente o trono, o que pode simbolizar a crença de que o verdadeiro esforço e a virtude são recompensados.

A Fortuna dos Humildes: Apesar do início humilde e das dificuldades enfrentadas, o caçador termina sua jornada como rei. Esta transformação de alguém de origens modestas em uma figura poderosa e respeitada reflete a moral comum em contos de fadas de que virtude e coragem podem mudar o destino de uma pessoa.

Autenticidade e Provas: O fato de o caçador ter mantido provas das suas ações (as línguas dos gigantes, o pedaço de fichu, etc. ) destaca a importância da autenticidade e da capacidade de provar a própria veracidade em um mundo onde enganos são possíveis.

Em geral, „O Caçador Habilidoso“ reitera valores como integridade, bravura, competência e justiça, apresentando a mensagem de que a honestidade e a coragem são qualidades recompensadas. No entanto, como em muitos contos, há espaço para múltiplas leituras e interpretações pessoais, dependendo da perspectiva do leitor.

„O Caçador Habilidoso“ dos Irmãos Grimm é um conto de fadas fascinante que incorpora muitos dos elementos clássicos desse gênero literário, como aventuras, magia, a luta entre o bem e o mal, e a trajetória de um personagem de origem humilde a um destino extraordinário. A análise linguística desse conto pode ser explorada a partir de vários ângulos, incluindo a estrutura narrativa, o uso de motivos tradicionais, e a caracterização dos personagens.

Estrutura Narrativa: O conto apresenta uma estrutura linear e clara, com um início que estabelece a trajetória do herói, um desenvolvimento onde desafios e antagonistas são introduzidos, e um desfecho que culmina na recompensa e resolução dos conflitos.

O uso do tempo e espaço é típico dos contos de fadas: não há menção específica de épocas nem de lugares identificáveis, o que universaliza a história e a torna atemporal.

A Jornada do Herói: O protagonista deixa a casa para buscar seu lugar no mundo, uma jornada que simboliza a transição da adolescência para a vida adulta.
Provações e Recompensas: O personagem principal enfrenta desafios — primeiro aprendendo um ofício e depois superando os gigantes — antes de finalmente conquistar amor e status.
A Judicação Divina e Justiça Restaurativa: O conto reforça a ideia de justiça implícita no universo dos contos, onde os bons são recompensados e os maus punidos, conforme indicado pela punição do falso herói e o casamento do verdadeiro herói com a princesa.

O Caçador: É um exemplo de protagonista hábil e de pensamento rápido que usa inteligência e destreza para superar obstáculos. Sua humildade é destacada, especialmente quando age em defesa da princesa sem buscar reconhecimento imediato.
Os Gigantes: Representam o caos e a ameaça, antagonistas que o herói deve superar. A corpulência física dos gigantes contrasta com a habilidade e astúcia do caçador, sublinhando o tema da engenhosidade sobre a força bruta.
A Princesa: Ela aparece inicialmente como uma figura passiva — uma donzela em perigo — mas depois se torna ativa, tentando evitar um casamento forçado e, por fim, reconhecendo e recompensando o verdadeiro herói.

Elementos Mágicos e Simbólicos: A espingarda infalível e a espada mágica são objetos que conferem poder ao herói, simbolizando a superioridade do herói predestinado e escolhido. A fogueira dos gigantes e o cão guardião são simbolismos visuais que evocam o perigo e a proteção, cenários familiares em contos de fadas para ilustrar ameaças que precisam ser superadas.

Este conto encapsula a essência narrativa dos Irmãos Grimm, com suas histórias carregadas de lições de moral e justiça poética, além de apresentar uma linguagem rica em simbolismos e significados profundos, características que continuam a cativar leitores de todas as idades.


Informação para análise científica

Indicador
Valor
NúmeroKHM 111
Aarne-Thompson-Uther ÍndiceATU Typ 304
TraduçõesDE, EN, DA, ES, PT, IT, JA, NL, PL, RU, TR, VI, ZH
Índice de legibilidade de acordo com Björnsson39.6
Flesch-Reading-Ease Índice29.3
Flesch–Kincaid Grade-Level12
Gunning Fog Índice17.6
Coleman–Liau Índice9.9
SMOG Índice12
Índice de legibilidade automatizado8.2
Número de Caracteres11.907
Número de Letras9.329
Número de Sentenças118
Número de Palavras2.133
Média de Palavras por frase18,08
Palavras com mais de 6 letras460
percentagem de palavras longas21.6%
Número de Sílabas4.014
Média de Sílabas por palavra1,88
Palavras com três sílabas556
Percentagem de palavras com três sílabas26.1%
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